segunda-feira, 20 de junho de 2011

Diferenças entre a morfologia da Via Aérea Superior de acordo com a Obesidade: Estudo com Cefalometria e Tomografia Computadorizada.

Differences of Upper Airway Morphology According to Obesity: Study with Cephalometry and Dynamic MD-CT



Artigo publicado pelos autores Tae Hoon Kim, Bum Soo Chun, Ho Won Lee e Jung Soo Kim, na revista Clinical and Experimental Otorhinolaryngology, no ano de 2010 (Vol. 3, No. 3: 147-152).

Os autores procuraram identificar a correlação entre o Grupo Obeso e Não-Obeso mensurando a severidade da apnéia e as características anatômicas, utilizando polissonografia, cefalometria e Tomografia Computadorizada.
A amostra foi composta por 93 indivíduos com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (OSAS). Todos se submeteram ao exame polissonográfico e cefalométrico e 68 realizaram a Tomografia Computadorizada. Baseado no Índice de Massa Corporal (BMI) foram classificados em 2 Grupos: Não-Obesos (BMI < 25, n=34) e Obesos (BMI ≥ 25, n=59).
A média da pressão arterial (BP), circunferência do pescoço (NC), e índice de apnéia e hipoapnéia (AHI) apresentou-se maior no Grupo Obeso em comparação ao Grupo Não-Obeso.
Através da cefalometria observou-se que em comparação ao Grupo Não-Obeso, o Grupo Obeso apresentou valores maiores para a distância da ponta do palato mole até a parede posterior da faringe paralelamente ao plano horizontal de Frankfurt (PAS), comprimento do palato mole (SPL), espessura do palato mole (SPT), distância do plano mandibular até o osso hióde (MP-H), menor dimensão anteroposterior no espaço retropalatal (RP), e espaço retroglossal (RG), comprimento da mandíbula - côndilo até gnático (Mn TL), e côndilo ao gônio – altura do ramo mandibular (Mn Ht).


Artigo na íntegra:

Correlação entre mensurações subjetivas e lineares da via aérea na região palatal através de cefalometria em radiografias em norma lateral.


Correspondence Between Subjective and Linear Measurements of the Palatal Airway on Lateral Cephalometric Radiographs.



Artigo publicado na revista Arch Otolaryngol Head Neck Surg, no ano de 2010(136(1):43-47), pelos autores Mohamed A. Bitar, Anthony T. Macari e Joseph G. Ghafari.

O objetivo desse estudo foi de avaliar a correlação e a significância entre 2 métodos de avaliação em cefalometrias de telerradiografias em norma lateral.
Crianças, de 1 a 13 anos, foram diagnosticadas com respiração bucal crônica e suspeita de ter adenóide obstrutiva, foram inscritos nesse estudo. Os critérios de exclusão foram adenoidectomia anteriormente realizada, estar em tratamento médico por obstrução nasal, apresentar doenças sistêmicas e anomalias craniofaciais. Dois métodos foram utilizados para avaliar o espaço aéreo na região do palato: um sistema de classificação baseado na observação direta e mensurações lineares. Três graus foram definidos: Grau 1, indica menos de 50% do espaço aéreo obstruído; Grau 2 indica mais do que 50% mas menos que 100% do espaço aéreo obstruído; e Grau 3 que indica total ou quase total obstrução do espaço aéreo nasofaríngeo. Duas medidas lineares entre a adenóide e o palato mole foram usadas para avaliar a permeabilidade do espaço aéreo na região do palato mole, a menor distância do palato mole até a adenóide (SAD) e a distância na regiao mais convexa da adenóide (CAD).
Um total de 200 indivíduos (127 meninos e 73 meninas), com idade média de 6 anos foram inscritos no estudo.  A maioria dos pacientes tinha o Grau 2 de obstrução (60,5%). Seguidos pelo Grau 1 (28%) e Grau 3 (11,5%). A média para SAD foi de 3,8 (2,6) mm e média para CAD foi 4,5 (3,1) mm. Para SAD, a média de 0,8 mm foi encontrada no Grau 3 de obstrução, 3,01 no Grau 2 de obstrução e 6,7 mm no Grau 1 de obstrução.


Artigo na íntegra:

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A relação entre a anatomia craniofacial e apnéia obstrutiva do sono: um estudo caso-controle


The relationship between cranioafacial anatomy and obstructive sleep apnoea: a case-controlled study. Artigo publicado na European Sleep Research Society, por Ama Johal, Shivani I. Patel e Joanna N. Battagel, no ano de 2007(16,319-326).
 
Johal et al. (2007), procuraram identificar fatores anatômicos craniofaciais e faríngeos diretamente relacionados com a Apnéia Obstrutica do Sono (OSA).
O Grupo Teste consistiu de 99 Caucasianos adultos, referenciados para terapia de avanço mandibular. Todos indivíduos do grupo teste tiveram seu diagnóstico confirmado por uma polissonografia noturna.
Critérios de inclusão:
·                   Caucasianos com idade entre 35 e 60 anos.
·                   Índice de apnéia e hipoapnéia > 5 eventos por hora.
·                   Dentados em maxila e mandíbula.
Foram excluídos se tivessem algum histórico de cirurgia faríngea, cirurgia ortognática ou pobre saúde bucal.
O grupo controle consistia com 99 Caucasianos adultos. Os critérios de inclusão foram parecidos, exceto que os indivíduos não poderiam possuir nenhum histórico de desordens respiratórias do sono.
A circunferência do pescoço, altura e peso foram tomadas e o índice de massa corporal foi calculado. Cada indivíduo completou um questionário com histórico do sono.
O cefalograma foi tirado com o indivíduo em posição natural da cabeça e seus dentes em máxima intercuspidação.

Resultados
Achados cefalométricos em indivíduos com OSA e controle.

Esquelético
Diferenças significativas foram encontradas em valores de SNA e SNB entre indivíduos com OSA e Teste. A distância entre a parede posterior da faringe e a superfície lingual dos incisivos inferiores no nível do plano oclusal foi 3.1 mm mais curto em indivíduos OSA.

Palato Mole
O comprimento, espessura e áera do palato mole estavam significantemente maiores no grupo OSA.

Faringe
O espaço aéreo nasofaríngeo e orofaríngeo estavam significantemente reduzidos em indivíduos com OSA. Entretanto, nenhuma diferença foi detectada no comprimento faríngeo.

Língua
Todas mensurações, exceto a espessura da língua, mostrou significante diferença entre os grupos, com a área e comprimento da língua sendo 1,1cm²  e 2,3cm²  maiores, respectivamente, nos indivíduos com OSA. A distância da língua e o plano maxilar foi significantemente maior nos indivíduos com OSA.

Hióide
A medida horizontal do hióide à espinha nasal anterior e a  sua distância vertical ao plano palatino estavam todas significantemente maiores nos indivíduos com OSA. 

Artigo na íntegra via Blackwell Publishing:




Investigação Longitudinal entre a relação do Palato Mole e do Espaço Aéreo Nasofaríngeo em diferentes tipos rotacionais de Crescimento Mandibular.


Longitudinal Investigation of Soft Palate and Nasopharyngeal Airway Relations in Different Rotation Type. Artigo publicado na revista Angle Orthodontics por N. Okan Ackam, T. Ufuk Toygar e Takeshi Wada, no ano de 2002 (Vol. 72, No6, 521-526).

Akcam et al.(2002), investigaram as dimensões do palato mole e a sua relação com o espaço aéreo nasofaríngeo durante o crescimento em 24 indivíduos com diferentes padrões de crescimento craniofaciais, determinados pela variação do padrão de crescimento rotacional mandibular.
O estudo foi feito usando cefalogramas radiográficos obtidos em um período de três anos. Os indivíduos foram agrupados de acordo o ângulo do plano mandibular (Go-Me/N-S) e pelo ângulo entre o plano palatino e o plano mandibular (ANS-PNS/GO-Me). Esses indivíduos foram classificados como Grupo I com um crescimento normal, Grupo II com uma rotação posterior da mandíbula durante o crescimento, e Grupo III com uma rotação anterior da mandíbula durante o crescimento.
Um crescimento linear do comprimento do palato mole foi observado em todos os Grupos. A rotação posterior da mandíbula observada no Grupo II mostrou uma maior aumento. A rotação normal do Grupo I foi significantemente maior.
A espessura do palato mole mensurada mostrou um aumento significante somente no Grupo II.
A distância entre o ponto de interseção entre o plano palatino e a parede posterior da faringe (PNS-PPW1) foi mensurada e mostrou um aumento linear em todos os Grupos, demonstrando um aumento da dimensão nasofaríngea, com o crescimento.
O espaço aéreo inferior (SPY-PPW2) diminuiu no Grupo II e houve um pequeno aumento nos Grupos I e III.
A relaçao entre o palato mole e o espaço faríngeo superior não apresentou uma mudança significativa em nenhum dos grupos. A relação entre o palato mole e o espaço faríngeo inferior demonstrou pequeno aumento somente no Grupo II.
Foi sugerido aos clínicos considerar a estabilidade da relação entre o palato mole e o espaço faríngeo para prevenir desordens da fala, e o planejamento de tratamento que pode perturbar o balanço entre o palato mole e o espaço faríngeo deve ser evitado.


Artigo na íntegra via Angle Orthodontics:

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Por que o ortodontista deve conhecer a qualidade de vida de seus pacientes?



Artigo publicado na revista Dental Press Journal of Orthodontics, pela autora Daniela Feu, no ano de 2011(vol.16 no.1 Maringá jan./fev).
Para avaliar a qualidade de vida dos pacientes são usados questionários conhecidos como “indicadores sociodentais”. O que esses indicadores procuram revelar é o impacto percebido dos problemas bucais sobre a qualidade de vida das pessoas que o possuem.
A avaliação da qualidade de vida dos pacientes ortodônticos deve-se a importância da estética dental e facial na vida das pessoas e a amplitude com as quais elas autoavaliam essa estética.
Para uma mesma oclusão existirão diferentes impactos psicossociais e essa percepção individual provavelmente é a chave para a busca do tratamento ortodôntico.
Qual a dimensão de impacto negativo faz o paciente procurá-lo? Estética? Funcional? Psicossocial? Esse conhecimento pode auxiliar cada um de nós a buscar nossas falhas e deficiências, melhorar o marketing e a visibilidade de outras áreas de impacto e abrir novos caminhos em nossas clinicas e consultórios.
A dor decorrente do tratamento foi o principal fator causador da manutenção do impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes em tratamento. O impacto negativo da primeira semana é significantemente pior do que o problema que fez o paciente buscar o tratamento ortodôntico, inicialmente, normaliza-se após três meses de tratamento. Nesse período o paciente deve ser orientado claramente sobre os prováveis efeitos do inicio do tratamento para não haver uma quebra de confiança.
O maior problema de relacionamento foi a falha de feedback do ortodontista no inicio do tratamento e nos episódios de dor aguda devido a problemas com o aparelho.
Após a montagem do aparelho, alguns autores recomendam um telefonema estruturado no dia seguinte e relatam que observaram resultados significativos na redução da percepção da dor do paciente.
Portanto a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal dos pacientes pode produzir importantes melhoras na relação profissional-paciente e, principalmente, pode facilitar a obtenção de resultados finais mais satisfatórios. Mas atualmente, com as ferramentas desenvolvidas para a mensuração específica desses impactos, ela ainda é suficiente?


Artigo na íntegra via Scielo:

terça-feira, 5 de abril de 2011

Espaço nasofaringeano. Avaliação pela telerradiografia


Artigo publicado na revista Clínica de Ortodontia Dental Press, no ano de 2005/2005 (Maringá, v. 4, n. 6 - dez. 2005/jan. 2006), pelos autores Cristiane Celli Matheus dos Santos-Pinto, Paulo Roberto dos Santos-Pinto, Edvaldo Luiz Ramalli, Ary dos Santos-Pinto, Dirceu Barnabé Raveli.

Este trabalho nos apresenta um método fácil e objetivo para a avaliação do espaço aéreo nasofaríngeo por meio de telerradiografia cefalométrica em norma lateral, esclarecendo quais casos são aparentemente normais e em quais casos deve-se suspeitar de uma obstrução do istmo da faringe e assim sendo, encaminhar para o otorrinlaringologista para uma avaliação endoscópica complementar.  

terça-feira, 29 de março de 2011

TERCEIROS MOLARES: O QUE FAZER?



Artigo publicado na Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, no ano de 2004 (v.4, n.3, p. 137 - 143, jul/set), pelos autores Ana Claudia Amorim Gomes, Emanuel Dias de Oliveira e Silva, Tácio Pinheiro Bezerra, Mariana de Moraes Pontual, Zaira Ribeiro de Vasconcelos.
Os autores fizeram uma revisão de literatura onde elucidam as principais questões que perneiam a exérese de terceiros molares retidos, principalmente quando esta for para fins profiláticos e estejam assintomáticos.

terça-feira, 22 de março de 2011

Mordida cruzada anterior dentoalveolar


Artigo publicado na revista Gaúcha de Odontologia, pelos autores Armando Yukie Saga, Michelle Santos Vianna, Alessandra Ehlke Madruga e Orlando Tanaka, no ano de 2003 (51(2):95-103, abr/maio/jun).

A mordida cruzada anterior dentária, na fase de dentição mista, destaca-se nos exames de rotina de clínicos gerais, odontopediatras e fonoaudiólogos. Do ponto de vista da oclusão, cabe ao clínico geral a identificação, o diagnóstico e até mesmo a interceptação desta maloclusão.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono: análise cefalométrica



Artigo publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, no ano de 2005 (V.71, n.3, 369-72, mai./jun) pelos autores Cristina Salles, Paulo Sérgio Flores Campos, Nilvano Alves de Andrade, Carla Daltro.

Este é um artigo de Revisão de literatura onde aborda e nos apresenta de forma clara a síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono e esclarece o quanto a análise cefalométrica é uma ferramenta importantíssima para diagnosticar essa condição.

terça-feira, 15 de março de 2011

Análise de dentição mista: tomografia versus predição e medida radiográfica


Artigo publicado na Dental Press Journal of Orthodontic, no ano de 2010 (Sept-Oct;15(5):159-65) pelos autores Letícia Guilherme Felício, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Ana Maria Bolognese, Eduardo Franzotti Sant'Anna, Mônica Tirre de Souza Araújo, mestrandos e professores de Ortodontia da FO-UFRJ.

A maioria das más oclusões envolve problemas relativos ao desequilíbrio entre o tamanho dos dentes e das bases ósseas. Apesar disso, existe um pequeno período no desenvolvimento da dentição em que o apinhamento na arcada inferior é considerado aceitável. Quando o incisivo lateral permanente inferior irrompe na cavidade bucal, existe, em média, a necessidade de 1,6mm de espaço adicional para que todos os dentes anteriores se alinhem corretamente. Em muitos casos, esse apinhamento é transitório e tende a dissolver-se espontaneamente, devido ao aumento da distância intercaninos, à migração dos caninos decíduos em direção aos espaços primatas e ao posicionamento mais labial dos incisivos permanentes em relação aos antecessores decíduos. Nessa fase, é importante a realização da análise da dentição mista para estimar o diâmetro dos dentes permanentes ainda não irrompidos e verificar, antecipadamente, se o volume dentário estará de acordo com o tamanho da base óssea.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Oclusão: reconhecimento das características oclusais por alunos de graduação


Apesar de não possuir a documentação completa em mãos, analise as imagens e tente responder:

Qual a classificação dessa maloclusão segundo Angle? Apresenta alterações no sentido transverso? Apresenta discrepância negativa? Apresenta trespasse horizontal e vertical aumentados? Apresenta diastemas? Se sente apto a tratar o caso? Há necessidade de indicação para um especialista para tratamento imediato? Qual a época ideal para iniciar o tratamento ortodôntico? O surto puberal é importante para o tratamento desse caso? 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Características cefalométricas dos indivíduos Padrão I

Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, no ano de 2005 (Maringá, v. 10, n. 1, p. 67-78, jan./fev.), pelos autores Sílvia Augusta Braga Reis, Leopoldino Capelozza Filho, Maurício de Almeida Cardoso e Marco Antônio Scanavini.

 As características cefalométricas de uma amostra de 30 pacientes brasileiros, adultos, leucodermas, Padrão I, selecionados a partir da avaliação morfológica de fotografias do perfil, foram estudadas em telerradiografias laterais com o objetivo de definir um padrão de referência, considerando-se as médias e, principalmente, os desvios padrões para estudos comparativos com amostras portadoras de discrepâncias esqueléticas. Na avaliação do padrão de crescimento facial obteve-se 9,4°± 3,2° para o ângulo do plano palatino e 121,4°± 5,3° para o ângulo goníaco, ambos apresentando dimorfismo sexual. O ângulo do plano mandibular apresentou média de 29,2°± 4,2°, sem diferença entre os gêneros. Os valores obtidos para as alturas faciais total, inferior, média e posterior foram, respectivamente, 123,0mm± 8,3mm; 68,8mm± 6,6mm; 55,9mm± 3,5mm e 62,6mm± 4,7mm. Todas essas variáveis foram significativamente maiores no gênero masculino. Os valores das medidas que definiram a relação maxilo-mandibular corroboraram o equilíbrio esquelético da amostra, pois observou-se 82,2° ± 2,9° para o SNA; 79,8° ± 2,5° para o SNB e 2,4° ± 1,4° para o ANB, sem dimorfismo sexual. Os valores obtidos para os comprimentos efetivos da maxila e da mandíbula foram 95,2mm ± 5,7mm e 124,2mm ± 8,2mm, respectivamente, sendo as variáveis do gênero feminino significativamente menores que as do masculino. Os incisivos superiores e inferiores apresentaram-se mais inclinados que as médias da literatura, ou seja, 115,2° ± 5,5° para o 1.PP e 93,9° ± 5,7° para o IMPA.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dentes perfeitos para rir à vontade

 Matéria da Revista Super Interessante, edição 225a, de abril de 2006.



Metade dos adultos brasileiros perde os dentes por falta de higiene. Mas ostentar um sorriso bonito e saudável não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Os cuidados devem começar antes mesmo de nascer o primeiro.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prevenção de cárie dentária e doença periodontal em Ortodontia: uma necessidade imprescindível.


Artigo publicado no ano de 2006(Maringá, v. 11, n. 2, p. 110-119, mar./abril) na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Kelly Polido Kaneshiro Olympio, Priscila Ariede Petinuci Bardal, José Fernando Castanha Henriques, José Roberto de Magalhães Bastos. 

O tratamento ortodôntico envolve procedimentos, geralmente, realizados durante um longo período. No ato da remoção do aparelho, freqüentemente, são encontradas áreas de desmineralização sob braquetes e bandas, quando já não há cavitações e, na maioria das vezes, inflamações dos tecidos periodontais. A utilização de recursos áudio-visuais para motivar os pacientes, os reforços positivos, a realização de escovação supervisionada e da limpeza interdentária, orientação sobre higiene, manutenção de saúde bucal e dieta, utilização de diferentes tipos de acessórios ortodônticos e de agentes cimentantes, além do uso, quando necessário, de diversos métodos químicos, são importantes instrumentos a serem utilizados durante o tratamento ortodôntico. Tomando-se as devidas precauções, é possível alcançar uma oclusão funcional e esteticamente aceitável sem deixar que a doença tenha um papel coadjuvante no transcorrer e após o término do tratamento ortodôntico. 

Responsabilidade civil do ortodontista

Artigo publicado na  Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Cathleen Kojo Rodrigues, Ricardo Lima Shintcovsk, Orlando Tanaka, Beatriz Helena Sottile França, Eduardo Hebling, no ano de 2006 (Maringá, v. 11, n. 2, p. 120-127, mar./abril 2006).

O objetivo da terapia ortodôntica é a correção de problemas dentários e esqueléticos, visando resultados estéticos e funcionais estáveis. Tais objetivos, naturalmente, aumentam a expectativa do paciente quanto aos resultados e geram dúvidas nos ortodontistas em diversas situações clínicas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer as principais dúvidas dos ortodontistas quanto à sua responsabilidade pelos casos tratados, seus direitos e deveres na relação profissional/paciente e na prevenção de ações judiciais. A comunicação com o paciente e/ou responsável, com a descrição do plano, riscos, benefícios e custos do tratamento, bem como a elaboração, anuência e guarda da documentação ortodôntica, são fundamentais na prevenção de litígios judiciais. A conduta profissional deve ser embasada nos princípios da ética e da moral. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Avaliação clínica de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular em crianças


Artigo publicado no ano de 2006 (Maringá, v. 11, n. 2, p. 29-34, mar./abril), na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Eduardo César Almada Santos; Franscisco Antonio Bertoz; Lilian Maria Brisque Pignatta; Flávia de Moraes Arantes, que atuam na Disciplina de Ortodontia Preventiva da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP.

Este trabalho avalia a freqüência dos sinais e sintomas, dos hábitos parafuncionais e das características oclusais de 80 crianças, pacientes da clínica de Ortodontia Preventiva da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.

A obstrução nasal e o diagnóstico ortodôntico



Artigo publicado no ano de 2007 (Maringá, v. 11, n. 1, p. 107-113, jan./fev.), pelos autores Renata C. DiFrancesco; Eugênia Georgeous Papanikoulau Bregola; Laura S. Pereira; Rubens Simões de Lima, na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial.

O estudo analisa a freqüência de obstrução nasal em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico e verifica  a correlação com achados faciais e problemas dentários. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cárie dentária: um novo conceito

 
Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 6, p. 119-130, nov./dez.), pelo autor José Eduardo de Oliveira Lima, Professor Associado do  departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru - FOB-USP
 
A maneira como a cárie dentária é conceituada e seus fatores etiológicos considerados têm gerado divergências, na elaboração de estratégias preventivas, entre epidemiologistas e profissionais da saúde. As considerações e o conhecimento sobre a formação, progressão e definição da lesão de cárie devem ser aprofundados, para se estabelecer critérios que favoreçam o diagnóstico, a prevenção e o tratamento, preservando a qualidade de vida do paciente. O conceito de cárie dentária como doença infecciosa, transmissível e dieta dependente deve ser revisto, e os fatores etiológicos melhor interpretados e entendidos, para evitar estratégias de prevenção e tratamento equivocadas. É necessário um posicionamento mais conclusivo de instituições científicas e universidades, objetivando o estabelecimento definitivo desses conceitos, para que possam refletir-se em resultados práticos. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Exodontia: Acidentes e complicações dos dentes irrompidos


Os acidentes ocasionados pela extração dental são muitos e de diferentes categorias:

     a.     Uns acometem o dente, objeto de extração ou aos dentes vizinhos.
     b.     Outros ao osso e aos tecidos moles que os rodeiam.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Análise dos fatores que motivam os pacientes adultos a buscarem o tratamento ortodôntico


 

Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, por Liliana Ávila Maltagliati; Luciana Andrade do Prado Montes , no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 6, p. 54-60, nov./dez.).

Este artigo apresenta os principais fatores que motivam os pacientes adultos a buscarem o tratamento ortodôntico.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Artigos, artigos e mais artigos

Editorial da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Jorge Faber.


Várias vezes por mês alguém me consulta a respeito de como escrever um artigo científico. São estudantes de pós-graduação, colegas de várias especialidades ou outras áreas. As dúvidas variam, cobrem campos diversos - do relato de caso à metanálise - e raramente se repetem. Nesses momentos, me lembro sempre de um dos maiores nomes da Odontologia do século 20, Robert Gorlin, famoso por ter emprestado seu nome a várias síndromes e sinais clínicos. Ele comentou, em um artigo em que relatava mais uma síndrome que descobrira, a sua dificuldade em escrever um artigo. Escrever o quintucentésimo artigo, dizia ele, foi tão doloroso quanto escrever o primeiro e revisões repetidas eram rotina.
O seu tormento realça que o assunto é complexo e também vasto: há livros inteiros dedicados ao tema. Entretanto, alguns princípios gerais norteiam a prática da boa redação de um artigo.
Um importante fundamento é que a pesquisa seja totalmente delineada antes de serem coletados os primeiros dados, sejam eles variáveis clínicas ou artigos de uma revisão bibliográfica. O investimento em planejamento assegura que não se perderá tempo no transcorrer do trabalho, e permite que o pesquisador estruture suas idéias sobre o tema desde o início, facilitando a redação do artigo.
O segundo ponto é que há uma estrutura para os artigos científicos que precisa ser obedecida - as revistas disponibilizam aos autores instruções a esse respeito. Ela pode ter particularidades em algumas áreas do conhecimento. Os relatos de caso em Ortodontia diferem estruturalmente daqueles na área de Dentística. Entretanto, o modelo de referência para os artigos de pesquisa - comumente denominado IMReD (sigla derivada de Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão) - é quase universal e foi formulado após décadas de evolução na preparação de artigos. A adesão a esse arquétipo ocasiona a reprodutibilidade da pesquisa e fluidez, além da agradabilibilidade no texto.
A importância deste último ponto, o texto, é muitas vezes subestimada pelos autores. Talvez exista a tendência de acreditar que a qualidade da informação técnica suplanta eventuais deficiências no vernáculo. Entretanto, é inevitável que revisores e editores, ao se depararem com um texto repleto de erros, perguntem a si mesmos: se o autor não teve o cuidado de redigir adequadamente o trabalho, será que ele foi cuidadoso com o ensaio, com a coleta de dados, com a análise estatística? Essa questão sublinha a relevância da cuidadosa revisão da língua que, idealmente, deve ser feita por um profissional da área.
Ao final desses passos, revisões, não re-revisões, ou melhor, re-re-revisões são fundamentais. O último dos quatro preceitos de Descartes sobre os quais se ergueu a ciência moderna foi "fazer em tudo enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tenha certeza de nada omitir". Vários autores de artigos muito citados já me relataram que algo em torno de dez profundas revisões é uma atitude normal.
O cômputo de todo esse conjunto de esforços é gratificante e se justifica.



Artigo na íntegra via Scielo:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Telerradiografias obtidas em posição natural da cabeça alteram as grandezas cefalométricas?



Artigo publicado em 2007 (Maringá, v. 12, n. 4, p. 117-123, jul./ago.), na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Francisco Haiter-Neto; Séfora Santos Oliveira; Marcia Spinelli Casanova; Maria de Paula Caldas.

Este estudo compara a real variação entre as medidas cefalométricas realizadas em telerradiografias laterais de um mesmo indivíduo, obtidas em posição natural da cabeça (PNC) e na técnica padrão, onde o plano de Frankfurt foi posicionado paralelamente ao solo. Realizou-se a análise facial comparando as medidas de postura, perfil facial e medidas antero-posteriores.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Características cefalométricas do Padrão Face Longa: considerando o dimorfismo sexual



Artigo publicado no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 2, p. 49-60, mar./abr.), pelos autores Leopoldino Capelozza Filho; Mauricio de Almeida Cardoso; Tien Li An; Francisco Antonio Bertoz, na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial.

O estudo avaliou a hipótese de variação das características cefalométricas de acordo com o gênero para portadores de Padrão Face Longa.  Foram avaliados: padrão de crescimento facial, alturas faciais anteriores e posterior, relação maxilomandibular, além das relações dentárias com suas bases apicais.