quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Oclusão: reconhecimento das características oclusais por alunos de graduação


Apesar de não possuir a documentação completa em mãos, analise as imagens e tente responder:

Qual a classificação dessa maloclusão segundo Angle? Apresenta alterações no sentido transverso? Apresenta discrepância negativa? Apresenta trespasse horizontal e vertical aumentados? Apresenta diastemas? Se sente apto a tratar o caso? Há necessidade de indicação para um especialista para tratamento imediato? Qual a época ideal para iniciar o tratamento ortodôntico? O surto puberal é importante para o tratamento desse caso? 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Características cefalométricas dos indivíduos Padrão I

Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, no ano de 2005 (Maringá, v. 10, n. 1, p. 67-78, jan./fev.), pelos autores Sílvia Augusta Braga Reis, Leopoldino Capelozza Filho, Maurício de Almeida Cardoso e Marco Antônio Scanavini.

 As características cefalométricas de uma amostra de 30 pacientes brasileiros, adultos, leucodermas, Padrão I, selecionados a partir da avaliação morfológica de fotografias do perfil, foram estudadas em telerradiografias laterais com o objetivo de definir um padrão de referência, considerando-se as médias e, principalmente, os desvios padrões para estudos comparativos com amostras portadoras de discrepâncias esqueléticas. Na avaliação do padrão de crescimento facial obteve-se 9,4°± 3,2° para o ângulo do plano palatino e 121,4°± 5,3° para o ângulo goníaco, ambos apresentando dimorfismo sexual. O ângulo do plano mandibular apresentou média de 29,2°± 4,2°, sem diferença entre os gêneros. Os valores obtidos para as alturas faciais total, inferior, média e posterior foram, respectivamente, 123,0mm± 8,3mm; 68,8mm± 6,6mm; 55,9mm± 3,5mm e 62,6mm± 4,7mm. Todas essas variáveis foram significativamente maiores no gênero masculino. Os valores das medidas que definiram a relação maxilo-mandibular corroboraram o equilíbrio esquelético da amostra, pois observou-se 82,2° ± 2,9° para o SNA; 79,8° ± 2,5° para o SNB e 2,4° ± 1,4° para o ANB, sem dimorfismo sexual. Os valores obtidos para os comprimentos efetivos da maxila e da mandíbula foram 95,2mm ± 5,7mm e 124,2mm ± 8,2mm, respectivamente, sendo as variáveis do gênero feminino significativamente menores que as do masculino. Os incisivos superiores e inferiores apresentaram-se mais inclinados que as médias da literatura, ou seja, 115,2° ± 5,5° para o 1.PP e 93,9° ± 5,7° para o IMPA.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dentes perfeitos para rir à vontade

 Matéria da Revista Super Interessante, edição 225a, de abril de 2006.



Metade dos adultos brasileiros perde os dentes por falta de higiene. Mas ostentar um sorriso bonito e saudável não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Os cuidados devem começar antes mesmo de nascer o primeiro.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Prevenção de cárie dentária e doença periodontal em Ortodontia: uma necessidade imprescindível.


Artigo publicado no ano de 2006(Maringá, v. 11, n. 2, p. 110-119, mar./abril) na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Kelly Polido Kaneshiro Olympio, Priscila Ariede Petinuci Bardal, José Fernando Castanha Henriques, José Roberto de Magalhães Bastos. 

O tratamento ortodôntico envolve procedimentos, geralmente, realizados durante um longo período. No ato da remoção do aparelho, freqüentemente, são encontradas áreas de desmineralização sob braquetes e bandas, quando já não há cavitações e, na maioria das vezes, inflamações dos tecidos periodontais. A utilização de recursos áudio-visuais para motivar os pacientes, os reforços positivos, a realização de escovação supervisionada e da limpeza interdentária, orientação sobre higiene, manutenção de saúde bucal e dieta, utilização de diferentes tipos de acessórios ortodônticos e de agentes cimentantes, além do uso, quando necessário, de diversos métodos químicos, são importantes instrumentos a serem utilizados durante o tratamento ortodôntico. Tomando-se as devidas precauções, é possível alcançar uma oclusão funcional e esteticamente aceitável sem deixar que a doença tenha um papel coadjuvante no transcorrer e após o término do tratamento ortodôntico. 

Responsabilidade civil do ortodontista

Artigo publicado na  Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Cathleen Kojo Rodrigues, Ricardo Lima Shintcovsk, Orlando Tanaka, Beatriz Helena Sottile França, Eduardo Hebling, no ano de 2006 (Maringá, v. 11, n. 2, p. 120-127, mar./abril 2006).

O objetivo da terapia ortodôntica é a correção de problemas dentários e esqueléticos, visando resultados estéticos e funcionais estáveis. Tais objetivos, naturalmente, aumentam a expectativa do paciente quanto aos resultados e geram dúvidas nos ortodontistas em diversas situações clínicas. Este trabalho teve como objetivo esclarecer as principais dúvidas dos ortodontistas quanto à sua responsabilidade pelos casos tratados, seus direitos e deveres na relação profissional/paciente e na prevenção de ações judiciais. A comunicação com o paciente e/ou responsável, com a descrição do plano, riscos, benefícios e custos do tratamento, bem como a elaboração, anuência e guarda da documentação ortodôntica, são fundamentais na prevenção de litígios judiciais. A conduta profissional deve ser embasada nos princípios da ética e da moral. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Avaliação clínica de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular em crianças


Artigo publicado no ano de 2006 (Maringá, v. 11, n. 2, p. 29-34, mar./abril), na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Eduardo César Almada Santos; Franscisco Antonio Bertoz; Lilian Maria Brisque Pignatta; Flávia de Moraes Arantes, que atuam na Disciplina de Ortodontia Preventiva da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP.

Este trabalho avalia a freqüência dos sinais e sintomas, dos hábitos parafuncionais e das características oclusais de 80 crianças, pacientes da clínica de Ortodontia Preventiva da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP.

A obstrução nasal e o diagnóstico ortodôntico



Artigo publicado no ano de 2007 (Maringá, v. 11, n. 1, p. 107-113, jan./fev.), pelos autores Renata C. DiFrancesco; Eugênia Georgeous Papanikoulau Bregola; Laura S. Pereira; Rubens Simões de Lima, na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial.

O estudo analisa a freqüência de obstrução nasal em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico e verifica  a correlação com achados faciais e problemas dentários. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cárie dentária: um novo conceito

 
Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 6, p. 119-130, nov./dez.), pelo autor José Eduardo de Oliveira Lima, Professor Associado do  departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru - FOB-USP
 
A maneira como a cárie dentária é conceituada e seus fatores etiológicos considerados têm gerado divergências, na elaboração de estratégias preventivas, entre epidemiologistas e profissionais da saúde. As considerações e o conhecimento sobre a formação, progressão e definição da lesão de cárie devem ser aprofundados, para se estabelecer critérios que favoreçam o diagnóstico, a prevenção e o tratamento, preservando a qualidade de vida do paciente. O conceito de cárie dentária como doença infecciosa, transmissível e dieta dependente deve ser revisto, e os fatores etiológicos melhor interpretados e entendidos, para evitar estratégias de prevenção e tratamento equivocadas. É necessário um posicionamento mais conclusivo de instituições científicas e universidades, objetivando o estabelecimento definitivo desses conceitos, para que possam refletir-se em resultados práticos. 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Exodontia: Acidentes e complicações dos dentes irrompidos


Os acidentes ocasionados pela extração dental são muitos e de diferentes categorias:

     a.     Uns acometem o dente, objeto de extração ou aos dentes vizinhos.
     b.     Outros ao osso e aos tecidos moles que os rodeiam.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Análise dos fatores que motivam os pacientes adultos a buscarem o tratamento ortodôntico


 

Artigo publicado na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, por Liliana Ávila Maltagliati; Luciana Andrade do Prado Montes , no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 6, p. 54-60, nov./dez.).

Este artigo apresenta os principais fatores que motivam os pacientes adultos a buscarem o tratamento ortodôntico.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Artigos, artigos e mais artigos

Editorial da Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Jorge Faber.


Várias vezes por mês alguém me consulta a respeito de como escrever um artigo científico. São estudantes de pós-graduação, colegas de várias especialidades ou outras áreas. As dúvidas variam, cobrem campos diversos - do relato de caso à metanálise - e raramente se repetem. Nesses momentos, me lembro sempre de um dos maiores nomes da Odontologia do século 20, Robert Gorlin, famoso por ter emprestado seu nome a várias síndromes e sinais clínicos. Ele comentou, em um artigo em que relatava mais uma síndrome que descobrira, a sua dificuldade em escrever um artigo. Escrever o quintucentésimo artigo, dizia ele, foi tão doloroso quanto escrever o primeiro e revisões repetidas eram rotina.
O seu tormento realça que o assunto é complexo e também vasto: há livros inteiros dedicados ao tema. Entretanto, alguns princípios gerais norteiam a prática da boa redação de um artigo.
Um importante fundamento é que a pesquisa seja totalmente delineada antes de serem coletados os primeiros dados, sejam eles variáveis clínicas ou artigos de uma revisão bibliográfica. O investimento em planejamento assegura que não se perderá tempo no transcorrer do trabalho, e permite que o pesquisador estruture suas idéias sobre o tema desde o início, facilitando a redação do artigo.
O segundo ponto é que há uma estrutura para os artigos científicos que precisa ser obedecida - as revistas disponibilizam aos autores instruções a esse respeito. Ela pode ter particularidades em algumas áreas do conhecimento. Os relatos de caso em Ortodontia diferem estruturalmente daqueles na área de Dentística. Entretanto, o modelo de referência para os artigos de pesquisa - comumente denominado IMReD (sigla derivada de Introdução, Material e Métodos, Resultados e Discussão) - é quase universal e foi formulado após décadas de evolução na preparação de artigos. A adesão a esse arquétipo ocasiona a reprodutibilidade da pesquisa e fluidez, além da agradabilibilidade no texto.
A importância deste último ponto, o texto, é muitas vezes subestimada pelos autores. Talvez exista a tendência de acreditar que a qualidade da informação técnica suplanta eventuais deficiências no vernáculo. Entretanto, é inevitável que revisores e editores, ao se depararem com um texto repleto de erros, perguntem a si mesmos: se o autor não teve o cuidado de redigir adequadamente o trabalho, será que ele foi cuidadoso com o ensaio, com a coleta de dados, com a análise estatística? Essa questão sublinha a relevância da cuidadosa revisão da língua que, idealmente, deve ser feita por um profissional da área.
Ao final desses passos, revisões, não re-revisões, ou melhor, re-re-revisões são fundamentais. O último dos quatro preceitos de Descartes sobre os quais se ergueu a ciência moderna foi "fazer em tudo enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tenha certeza de nada omitir". Vários autores de artigos muito citados já me relataram que algo em torno de dez profundas revisões é uma atitude normal.
O cômputo de todo esse conjunto de esforços é gratificante e se justifica.



Artigo na íntegra via Scielo:

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Telerradiografias obtidas em posição natural da cabeça alteram as grandezas cefalométricas?



Artigo publicado em 2007 (Maringá, v. 12, n. 4, p. 117-123, jul./ago.), na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, pelos autores Francisco Haiter-Neto; Séfora Santos Oliveira; Marcia Spinelli Casanova; Maria de Paula Caldas.

Este estudo compara a real variação entre as medidas cefalométricas realizadas em telerradiografias laterais de um mesmo indivíduo, obtidas em posição natural da cabeça (PNC) e na técnica padrão, onde o plano de Frankfurt foi posicionado paralelamente ao solo. Realizou-se a análise facial comparando as medidas de postura, perfil facial e medidas antero-posteriores.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Características cefalométricas do Padrão Face Longa: considerando o dimorfismo sexual



Artigo publicado no ano de 2007 (Maringá, v. 12, n. 2, p. 49-60, mar./abr.), pelos autores Leopoldino Capelozza Filho; Mauricio de Almeida Cardoso; Tien Li An; Francisco Antonio Bertoz, na Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial.

O estudo avaliou a hipótese de variação das características cefalométricas de acordo com o gênero para portadores de Padrão Face Longa.  Foram avaliados: padrão de crescimento facial, alturas faciais anteriores e posterior, relação maxilomandibular, além das relações dentárias com suas bases apicais.