segunda-feira, 20 de junho de 2011

Diferenças entre a morfologia da Via Aérea Superior de acordo com a Obesidade: Estudo com Cefalometria e Tomografia Computadorizada.

Differences of Upper Airway Morphology According to Obesity: Study with Cephalometry and Dynamic MD-CT



Artigo publicado pelos autores Tae Hoon Kim, Bum Soo Chun, Ho Won Lee e Jung Soo Kim, na revista Clinical and Experimental Otorhinolaryngology, no ano de 2010 (Vol. 3, No. 3: 147-152).

Os autores procuraram identificar a correlação entre o Grupo Obeso e Não-Obeso mensurando a severidade da apnéia e as características anatômicas, utilizando polissonografia, cefalometria e Tomografia Computadorizada.
A amostra foi composta por 93 indivíduos com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (OSAS). Todos se submeteram ao exame polissonográfico e cefalométrico e 68 realizaram a Tomografia Computadorizada. Baseado no Índice de Massa Corporal (BMI) foram classificados em 2 Grupos: Não-Obesos (BMI < 25, n=34) e Obesos (BMI ≥ 25, n=59).
A média da pressão arterial (BP), circunferência do pescoço (NC), e índice de apnéia e hipoapnéia (AHI) apresentou-se maior no Grupo Obeso em comparação ao Grupo Não-Obeso.
Através da cefalometria observou-se que em comparação ao Grupo Não-Obeso, o Grupo Obeso apresentou valores maiores para a distância da ponta do palato mole até a parede posterior da faringe paralelamente ao plano horizontal de Frankfurt (PAS), comprimento do palato mole (SPL), espessura do palato mole (SPT), distância do plano mandibular até o osso hióde (MP-H), menor dimensão anteroposterior no espaço retropalatal (RP), e espaço retroglossal (RG), comprimento da mandíbula - côndilo até gnático (Mn TL), e côndilo ao gônio – altura do ramo mandibular (Mn Ht).


Artigo na íntegra:

Correlação entre mensurações subjetivas e lineares da via aérea na região palatal através de cefalometria em radiografias em norma lateral.


Correspondence Between Subjective and Linear Measurements of the Palatal Airway on Lateral Cephalometric Radiographs.



Artigo publicado na revista Arch Otolaryngol Head Neck Surg, no ano de 2010(136(1):43-47), pelos autores Mohamed A. Bitar, Anthony T. Macari e Joseph G. Ghafari.

O objetivo desse estudo foi de avaliar a correlação e a significância entre 2 métodos de avaliação em cefalometrias de telerradiografias em norma lateral.
Crianças, de 1 a 13 anos, foram diagnosticadas com respiração bucal crônica e suspeita de ter adenóide obstrutiva, foram inscritos nesse estudo. Os critérios de exclusão foram adenoidectomia anteriormente realizada, estar em tratamento médico por obstrução nasal, apresentar doenças sistêmicas e anomalias craniofaciais. Dois métodos foram utilizados para avaliar o espaço aéreo na região do palato: um sistema de classificação baseado na observação direta e mensurações lineares. Três graus foram definidos: Grau 1, indica menos de 50% do espaço aéreo obstruído; Grau 2 indica mais do que 50% mas menos que 100% do espaço aéreo obstruído; e Grau 3 que indica total ou quase total obstrução do espaço aéreo nasofaríngeo. Duas medidas lineares entre a adenóide e o palato mole foram usadas para avaliar a permeabilidade do espaço aéreo na região do palato mole, a menor distância do palato mole até a adenóide (SAD) e a distância na regiao mais convexa da adenóide (CAD).
Um total de 200 indivíduos (127 meninos e 73 meninas), com idade média de 6 anos foram inscritos no estudo.  A maioria dos pacientes tinha o Grau 2 de obstrução (60,5%). Seguidos pelo Grau 1 (28%) e Grau 3 (11,5%). A média para SAD foi de 3,8 (2,6) mm e média para CAD foi 4,5 (3,1) mm. Para SAD, a média de 0,8 mm foi encontrada no Grau 3 de obstrução, 3,01 no Grau 2 de obstrução e 6,7 mm no Grau 1 de obstrução.


Artigo na íntegra: