quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Via aérea superior em maloclusão Classe II

Kirjavainen M, Kirjavainen T. Upper airway dimensios in Class II Maloclcusion: Effects of headgear treatment. Angle Orthod 2007;6:1046-1053.

kirjavainen

Artigo publicado no periódico Angle Orthodontist, pelos autores Mirja Kirjavainen e Turkka Kirjavainen, no ano de 2007, no 6 (1046-1053).

Este estudo objetivou estudar os efeitos do aparelho extra bucal cervical no tratamento de maloclusões Classe II, divisão 1, nas estruturas da via aérea superior em crianças.

Materiais e métodos: As estruturas da via aérea superior foram estudadas em 40 crianças (20 meninos e 20 meninas) que foram encaminhados para tratamento por causa de uma mal-oclusão Classe II, divisão 1. Critérios de inclusão foram: (1) Má oclusão Classe II com um overjet maior que 2 mm, (2) uma maxila protusiva indicada por analise cefalométrica, ponto A à frente da linha Násio-Pogônio, (3) a avaliabilidade do pré e pós-tratamento em modelos de estudos, lateral e ântero-posterior cefalogramas, (4) idade entre 7 a 12 anos, (5) boa saúde geral, (6) boa ou moderada cooperação. Os resultados foram comparados com cefalogramas de 80 crianças com relação Classe I de molares. O primeiro autor tratou as crianças com mal-oclusão Classe II com aparelho extra bucal cervical. Cefalogramas pós tratamento foram tirados quando a relação de molares Classe I foi obtida.

Resultados: NASOFARINGE: Os indivíduos do grupo em tratamento tiveram um similar ou aumento da nasofaringe comparado ao grupo controle, e também a distância ad2-PNS foi maior que no grupo controle. Entretanto, essa diferença foi observada somente em indoivíduos em que a tonsila faríngea foi removida. A distância ad1-PNS é similar no grupo controle e no pós tratamento.

OROFARINGE: As crianças com a má oclusão Classe II apresentaram um estreitamento da orofaringe. A área retropalatal aumentou pelo tratamento, entretanto o restante da orofaringe permaneceu mais estreita no grupo controle. O comprimento e profundidade do palato mole permaneceram similares ao grupo controle no período de tratamento. O ângulo entre o plano palatino e a ponta do palato mole diminuiu pelo tratamento.

Conclusão: Má oclusão Classe II é relacionada com um estreitamento do espaço aéreo oro e hipofaríngeo em comparação aos controle com relação de molar Classe I. E o aparelho extra bucal cervical aumenta o espaço aéreo retropalatal mas isso não afeta significantemente a orofaringe e a hipofaringe em crianças com má oclusão Classe II sem retrognatia.

 

Artigo na íntegra:

http://www.angle.org/doi/pdf/10.2319/081406-332

domingo, 22 de janeiro de 2012

Avaliação cefalométrica dos fatores obstrutivos da faringe de indivíduos com Síndrome da Apnéia do Sono.

Bacon WH, Turlot JC, Krieger J, Stierle J. Cephalometric evaluation of pharyngeal obstructive factors of patients with sleep apneas syndrome. Angle Orthod. 1990;60(2):115-122.

Sem título

 

Artigo publicado por Willian H. Bacon, Jean Christophe Turlot, Jean Krieger e Jean-Louis Stierle na revista Angle Orthodontists, ano de 1990 (Vol. 60, No. 2: 115-122).

Bacon et al. procuraram através desse estudo determinar características morfológicas de indivíduos com a Síndrome da Apnéia do Sono (SAS). Para isso, avaliaram indivíduos com SAS e compararam com um Grupo Controle, para observar quais características morfológicas específicas diferenciam-se entre eles.

A amostra do Grupo SAS constituiu-se de 43 homens adultos, com idade média de 50.5 anos, com diagnóstico de SAS através da polissonografia noturna. O Grupo Controle constituiu-se de 40 adultos homens, com idade média de 23.4 anos, sem distúrbios respiratórios.

Através da análise cefalométrica puderam observar que o Grupo SAS apresentou um maior ângulo do plano oclusal e plano mandibular, assim como o palato mole mais alongado em relação ao Grupo Controle.

A pesquisa levou as seguintes observações no Grupo SAS: um encurtamento da base do crânio, uma compressão facial posterior com a redução da faringe óssea, um alongamento vertical da porção inferior da face o queixo e língua retraídos e um aumento do comprimento do palato mole.

Uma correta reclassificação de 93 % dos indivíduos de toda amostra poderia ser obtida usando 4 variáveis (comprimento do palato mole, dimensão sagital da porção superior da face, comprimento da base cranial anterior, e altura da porção anterior da face).

 

Artigo na íntegra:

http://www.angle.org/doi/pdf/10.1043/0003-3219%281990%29060%3C0115%3ACEOPOF%3E2.0.CO%3B2

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Diferenças cefalométricas no espaço faríngeo de indivíduos roncadores e não roncadores.

Kurt G, Sisman C, Akin E, Ackam T. Cephalometric comparison of pharyngeal airway in snoring and non-snoring patients. Eur J Dent. 2011;5:84-88.


Sem título

Nesse estudo os autores compararam a via aérea faríngea de indivíduos não roncadores, roncadores simples e com Apnéia Obstrutiva do Sono (OSA).

Foram selecionados indivíduos não-obesos, sem histórico de tratamento ortodôntico dos arquivos do GATA, Military Academy of Medicine, Department of Ear Nose Throat, Ankara. Esses indivíduos foram avaliados segundo o índice de apnéia e hipoapnéia (AHI). Indivíduos com valores AIH menores que 5 constituíram o grupo de Roncadores Simples, AIH acima de 5 constituiram o grupo OSA. No estudo, Grupo 1 consistiu de casos de ronco simples, Grupo 2 de casos OSA, e Grupo 3 controle, sem histórico de problemas respiratórios

O grupo OSA apresentou a maior angulação do palato mole. O comprimento, espessura e altura do palato mole foram significantemente maiores no grupo OSA e Roncadores Simples que no grupo Controle. A relação entre o comprimento do palato mole e o espaço aéreo superior foi significantemente maior no grupo 1. Espaços faríngeos na área do palato mole tiveram significantes menores valores no grupo OSA.

Segundo os autores, o estreitamento do espaço posterior das vias aéreas, língua alongada, palato mole mais largo e hióide localizado inferiormente, podem ser variáveis que significamente determinantes na severidade da apnéia. Aumento da massa do palato mole é um fator impotante no estreitamento estrutural das vias aéreas superiores.

 

Artigo na íntegra:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3037194/pdf/dent05_p0084.pdf

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Retornando às atividades


Caros leitores, peço desculpas pelo "abandono" desse espaço virtual.

Estive ausente por exatos 6 meses, sem realizar postagens e atualizações. Foquei minhas atenções à faculdade e meu trabalho de conclusão de curso.

Agora que concluí essa fase, reativo esse espaço. Pretendo realizar constantes atualizações com assuntos de meu interesse e espero que contribuam em algum aspecto para vocês.

Atenciosamente,
Bruno Eiji Guibu.