sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Diferenças cefalométricas no espaço faríngeo de indivíduos roncadores e não roncadores.

Kurt G, Sisman C, Akin E, Ackam T. Cephalometric comparison of pharyngeal airway in snoring and non-snoring patients. Eur J Dent. 2011;5:84-88.


Sem título

Nesse estudo os autores compararam a via aérea faríngea de indivíduos não roncadores, roncadores simples e com Apnéia Obstrutiva do Sono (OSA).

Foram selecionados indivíduos não-obesos, sem histórico de tratamento ortodôntico dos arquivos do GATA, Military Academy of Medicine, Department of Ear Nose Throat, Ankara. Esses indivíduos foram avaliados segundo o índice de apnéia e hipoapnéia (AHI). Indivíduos com valores AIH menores que 5 constituíram o grupo de Roncadores Simples, AIH acima de 5 constituiram o grupo OSA. No estudo, Grupo 1 consistiu de casos de ronco simples, Grupo 2 de casos OSA, e Grupo 3 controle, sem histórico de problemas respiratórios

O grupo OSA apresentou a maior angulação do palato mole. O comprimento, espessura e altura do palato mole foram significantemente maiores no grupo OSA e Roncadores Simples que no grupo Controle. A relação entre o comprimento do palato mole e o espaço aéreo superior foi significantemente maior no grupo 1. Espaços faríngeos na área do palato mole tiveram significantes menores valores no grupo OSA.

Segundo os autores, o estreitamento do espaço posterior das vias aéreas, língua alongada, palato mole mais largo e hióide localizado inferiormente, podem ser variáveis que significamente determinantes na severidade da apnéia. Aumento da massa do palato mole é um fator impotante no estreitamento estrutural das vias aéreas superiores.

 

Artigo na íntegra:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3037194/pdf/dent05_p0084.pdf

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