quinta-feira, 5 de maio de 2011

Investigação Longitudinal entre a relação do Palato Mole e do Espaço Aéreo Nasofaríngeo em diferentes tipos rotacionais de Crescimento Mandibular.


Longitudinal Investigation of Soft Palate and Nasopharyngeal Airway Relations in Different Rotation Type. Artigo publicado na revista Angle Orthodontics por N. Okan Ackam, T. Ufuk Toygar e Takeshi Wada, no ano de 2002 (Vol. 72, No6, 521-526).

Akcam et al.(2002), investigaram as dimensões do palato mole e a sua relação com o espaço aéreo nasofaríngeo durante o crescimento em 24 indivíduos com diferentes padrões de crescimento craniofaciais, determinados pela variação do padrão de crescimento rotacional mandibular.
O estudo foi feito usando cefalogramas radiográficos obtidos em um período de três anos. Os indivíduos foram agrupados de acordo o ângulo do plano mandibular (Go-Me/N-S) e pelo ângulo entre o plano palatino e o plano mandibular (ANS-PNS/GO-Me). Esses indivíduos foram classificados como Grupo I com um crescimento normal, Grupo II com uma rotação posterior da mandíbula durante o crescimento, e Grupo III com uma rotação anterior da mandíbula durante o crescimento.
Um crescimento linear do comprimento do palato mole foi observado em todos os Grupos. A rotação posterior da mandíbula observada no Grupo II mostrou uma maior aumento. A rotação normal do Grupo I foi significantemente maior.
A espessura do palato mole mensurada mostrou um aumento significante somente no Grupo II.
A distância entre o ponto de interseção entre o plano palatino e a parede posterior da faringe (PNS-PPW1) foi mensurada e mostrou um aumento linear em todos os Grupos, demonstrando um aumento da dimensão nasofaríngea, com o crescimento.
O espaço aéreo inferior (SPY-PPW2) diminuiu no Grupo II e houve um pequeno aumento nos Grupos I e III.
A relaçao entre o palato mole e o espaço faríngeo superior não apresentou uma mudança significativa em nenhum dos grupos. A relação entre o palato mole e o espaço faríngeo inferior demonstrou pequeno aumento somente no Grupo II.
Foi sugerido aos clínicos considerar a estabilidade da relação entre o palato mole e o espaço faríngeo para prevenir desordens da fala, e o planejamento de tratamento que pode perturbar o balanço entre o palato mole e o espaço faríngeo deve ser evitado.


Artigo na íntegra via Angle Orthodontics:

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